A empresa Lavebras, que presta serviços de lavanderia para hospitais da rede pública de Teresina, está buscando na Justiça o direito de cobrar uma dívida de quase R$4 milhões. No entanto, tem enfrentado inúmeros obstáculos imaginados e uma decisão arbitrária por parte do Presidente do Fundo Municipal da Saúde (FMS), Ítalo Costa Sales
Há seis anos, a Lavebras se orgulha de ser um dos principais fornecedores de serviços de saúde para a população da cidade de Teresina, atendendo aos 17 hospitais gerenciados pela FMS. Diariamente, nossos colaboradores processam 5.000 peças de lençóis, toalhas, campos cirúrgicos e outros itens importantes para esse serviço essencial, totalizando mais de 150 mil peças por mês.
No entanto, nos últimos meses, a empresa vem enfrentando dificuldades para receber os valores devidos por parte da prefeitura da cidade. Diante da impossibilidade de estabelecer um diálogo construtivo sobre o pagamento da dívida acumulada, a empresa teve que considerar, como única solução viável e em conformidade com a lei, solicitar a interrupção do serviço.
Em agosto de 2023, a FMS obteve uma liminar do juiz local em primeira instância, que obrigava a Lavebras a manter a prestação de serviços, mesmo diante da falta de pagamentos. A decisão foi totalmente arbitrária e sem amparo constitucional. A justificativa apresentada foi que o serviço é considerado essencial para a população.
A Lavebras se preocupa com a comunidade e tem orgulho de fornecer um serviço essencial para a população. No entanto, para manter esse fornecimento, a empresa depende do apoio da prefeitura. É injusto que uma empresa que cumpre com suas obrigações, incluindo o pagamento de colaboradores e impostos, que gera empregos na cidade, seja penalizada pelos problemas de gestão de uma administração desastrosa.
Diante dessa situação, a Lavebras entrou na justiça em 29 de agosto de 2023, buscando recuperar o direito de se defender com todo o respaldo legal e sair dessa situação ilegal. Desde então, já se passaram 7 meses e a Justiça local ainda está “analisando” o caso, enquanto a empresa continua a cumprir suas obrigações, mantendo seus serviços em funcionamento, aguardando o julgamento em segunda instância.
A Lavebras tem se empenhado em estabelecer um diálogo com a prefeitura de Teresina, buscando resolver essa situação da melhor forma possível para a população que depende de seus serviços. No entanto, até o momento, todas as tentativas foram sem sucesso. Os hospitais considerados são:
Hospital de Urgências de Teresina HUT, Hospital Parque Piaui, Hospital Satélite, Hospital Primavera, Hospital Monte Castelo, Hospital Matadouro, Maternidade Wall Ferraz Cianca, Hospital Promorar, Upa Renascenca, Samu, Caps III, Caps Norte, Upa Satélite, Hospital Lineu Araujo, Hospital Buenos Aires, Hospital Dirceu Arcoverde. Hospital Mariano Castelo Branco.
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